Se eu pudesse fazer um pedido ao Papai Noel, pediria transparência. Não só gostaria que os outros fossem transparentes em seus pensamentos, como eu também queria ter mais habilidade em agir de acordo com o que sinto, com minhas vontades e intenções. Às vezes tenho a sensação de que boas histórias nas nossas vidas são perdidas por mero detalhe. E detalhes fazem toda a diferença: uma fala na hora certa (tem momentos em que meu cérebro parece trabalhar inversamente proporcional ao meu coração, já que falo coisas diferentes do que sinto), um recado sincero, um olhar que dispensa palavras, ou até mesmo um gesto impensado, mas cheio de espontaneidade. Mas sempre me falta ela: a certeza. E acontece que a história fica sem início, o que dirá meio e fim.
E a personagem principal, desapontada.
Talvez esse seja o ponto: exigir menos certezas e mais emoção.
Ou não.
Papai Noel, me ajuda?
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