MENINAS CHANG

Consigo perceber algumas semelhanças em nós três. E também muitas diferenças. Mas às vezes não tem como negar que temos o mesmo sangue correndo nas veias.
Eu vejo claramente, principalmente observando a menor de nós e comparando a mim mesma, no passado. Opiniões firmes, cara de braba, determinação, independência, maturidade e auto-suficiência um pouco além da idade, uma típica Chang.
É fácil indicar quem seria a Docinho, quem seria a Florzinha e quem seria a Lindinha, caso fossemos as Powerpuff Girls.

Nos próximos dias Chang Um, Dois e Três estarão sob o mesmo teto, matando a saudade e saudando o novo ano que chega. Se a previsão do tempo estiver certa, teremos chuva e chuva. Nesse caso, vamos precisar de muita aventura pra passar o tempo. Macacos Loucos que se cuidem!

Feliz 2008!

NÃO TEM PREÇO

Tem sido assim nos últimos anos: meus melhores presentes não vem embrulhados, até porque tanta emoção não caberia em nenhum pacote. Tudo começou há quatro anos e meio atrás, quando meu maior e melhor presente de aniversário chegou chorando e cheio de saúde. Foi uma grande surpresa para mim e à todos que me procuraram pra dar parabéns e eram informados de que eu estava na maternidade do Moinhos. Desde então, meu aniversário (ou melhor, nosso aniversário) e meus Natais tem outro significado e formato.
Neste dia 24 não foi diferente. Meu melhor presente não foi comprado em loja e me deixou muito, muito feliz.

Feliz Natal!

SUMMER 2007/2008

Adooooro esta foto e como não tinha pretexto melhor para exibi-la aqui, vamos comemorar a chegada oficial do verão!

SOBE E DESCE

Moro em um prédio sem elevador. Pra chegar em casa tenho que subir uns 30 degraus, mais ou menos. Moleza, se além do meu corpo, eu não carregasse bolsa, sacolas de supermercado, alguma outra sacola que eu invariavelmente tenho, mochila da minha filha, brinquedos da minha filha e algumas vezes a minha filha, que pesa 20 kg. Dentro de casa tem mais uma escada, que eu devo subir e descer umas dez vezes por dia, em média. No meu local de trabalho também não tem elevador e lá vou eu de novo subir dois lances de escada, pela manhã e a tarde, várias vezes ao dia. Sem contar as descidas. E por ironia do destino, na rua onde eu trabalho tem uma escadaria enorme que serve de atalho para diversas direções e seguidamente passo por ali.
Às vezes me dá vontade de viver em planos térreos, só andando pra frente e pra trás, sem altos e baixos. Acho que passar alguns dias em uma casa com pátio e caminhando na praia vai me fazer muito bem.
Só não me convidem pra subir morro ou passear nas pedras.
Tô fora.

MÊS 12

Devia ser proibido nascer em dezembro. Com uma exceção para menino Jesus, ok. Até porque ele é o responsável por boa parte da atucanação coletiva a que somos acometidos nessa época do ano.
Digo, ou melhor, desabafo isso porque não aguento mais comprar presentinhos para os infinitos coleguinhas de escola da minha filha e as infindáveis "profes" da sala, "profe" de educação física, assistentes das "profes"... todos nascidos em dezembro.
Acho que tem desconto na mensalidade de crianças concebidas em abril e maio, não pode ter outra explicação. E o pior é que eu gosto de dar presentes pensando na pessoa presenteada, algo que tenha a ver com ela e seus hábitos, enfim, não saio comprando qualquer porcaria só pra me livrar do problema. Mas confesso que tenho sido menos rígida em relação a esse valor, até porque metade dos aniversariantes eu sequer conheço. Nessas horas, padronização é tudo: canequinha da Moranguinho pras meninas e copinho dos Power Rangers pros meninos. E sabonetes bacaninhas pras profes (hello Saboeria Brasil!!).
E como se não bastasse, ainda tem as lembrancinhas de Natal pra manicure, faxineira, amiga que tá fazendo um favorzão, e por aí vai.
Ainda chego num estado espiritual onde o material é secundário. O problema vai ser explicar isso pra minha filha e seus inúmeros coleguinhas sagitarianos.

TURMA NOVA

Definitivamente devo ter sido médica em outra vida. Acabo de escolher a série que vai substituir ER no meu coração antes de eu entrar em síndrome de abstinência. Chama-se Grey´s Anatomy. Sim, eu sei que já passa há um tempão e que é sucesso há um tempão e que só eu ainda não tinha me tocado disso. Pois bem, após assistir dois episódios inteiros com a atenção que merecem e perder o preconceito em relação ao Patrick Dempsey, me rendi. Os personagens tem carisma, os romances são emocionantes e o toque especial se dá com a narração no final, ao estilo Desperate Housewives. E a locação, na maior parte do tempo se resume a corredores de hospital e mesas de cirurgia com cenas de olhar com um olho tapado. Meu número!
Agora só preciso me inteirar na trama e entender, entre outras coisas, qual é o drama da loirinha com cara de anjo, que transou com o melhor amigo depois de beber meia garrafa de uísque.

Minhas noites de segunda-feira não serão mais as mesmas.

SÓ NA REPRISE

Esse assunto tá começando a me preocupar.
Logo agora que eu estava escolhendo uma nova série pra me viciar...

DA ANJINHA, COM CARINHO

Como um bom leonino que é, ele se acha merecedor de um post exclusivo sobre sua pessoa. E ele merece mesmo. Amigo de longa data, é daqueles que toda vez em que nos encontramos, não importa se não nos falávamos há dois anos ou há um mês, é sempre o mesmo. Gosto disso. Acompanhei, de perto ou de longe, várias fases da sua vida, partilhamos alguns segredos, nos divertimos muito e hoje convivemos menos do que eu gostaria, mas como qualidade é mais importante do que quantidade, assim tá ok.

É bom saber que a vida muda, o CEP muda, os interesses mudam, mas aquele jeito autêntico, misto de guri de Porto Alegre com cidadão do mundo, não muda.

I love you, Marcos.

(como não tinha uma foto de ontem, postei uma de abril desse ano)

NON SENSE

13 de dezembro é dia do cego. E também do ótico.

????????????????????

WISH LIST

Se eu pudesse fazer um pedido ao Papai Noel, pediria transparência. Não só gostaria que os outros fossem transparentes em seus pensamentos, como eu também queria ter mais habilidade em agir de acordo com o que sinto, com minhas vontades e intenções. Às vezes tenho a sensação de que boas histórias nas nossas vidas são perdidas por mero detalhe. E detalhes fazem toda a diferença: uma fala na hora certa (tem momentos em que meu cérebro parece trabalhar inversamente proporcional ao meu coração, já que falo coisas diferentes do que sinto), um recado sincero, um olhar que dispensa palavras, ou até mesmo um gesto impensado, mas cheio de espontaneidade. Mas sempre me falta ela: a certeza. E acontece que a história fica sem início, o que dirá meio e fim.
E a personagem principal, desapontada.
Talvez esse seja o ponto: exigir menos certezas e mais emoção.
Ou não.
Papai Noel, me ajuda?

CHEERS!

Posso dizer que sou uma pessoa privilegiada no quesito amigos. Não só tenho ótimos, como também posso contar com eles em todos os momentos. E o melhor: tenho bons amigos com espírito "promoter". Não é a toa que tive um fim de semana regado a bons papos, risadas e champagne. Minha recente e querida amiga Lu promoveu hoje a segunda edição do evento Luluzinhas, reunião de meninas de vários grupos, contando dessa vez com a presença de Bolinhas. Os finais de tarde de domingo não serão mais os mesmos enquanto o petit comite Luluzinhas/Bolinhas existir. Jurei que não ia beber, já que ontem ultrapassei um pouco a dose de espumante, mas não resisti e encarei algumas taças de champagne rosé, que aliás, é delicioso! Como já disse antes e repito agora, não preciso de muito pra ser feliz. Momentos assim valem ouro.

Um brinde à amizade!!

NOITE FELIZ

Meu querido amigo Luciano promove há uns oito anos (ninguém sabe ao certo) um evento de Natal que já se tornou um clássico entre as tantas opções de festas que rolam nessa época com esse mesmo tema.
Já estive em alguns, faltei nas edições de 2005 e 2006, o que não foi suficiente pra excluir meu nome da lista de convidados, e garanti presença neste sábado, ainda bem. Não me perdoaria por perder esse encontro.
O anfitrião, além de ser uma das pessoas que conheço que mais me fazem rir (pena que temos nos encontrado tão pouco) devido ao seu talento ímpar em contar histórias recheadas de referências e bobagens, é um excelente decorador.
Não consigo nem imaginar o tempo que levou e o trabalho que deu pra tornar o apartamento tão lindo e iluminado. Joãozinho Trinta perde!
Natal do Luciano é garantia de espumante gelado, pessoas queridas e diversão, muita diversão!

CHÁ VERDE

Acho que todo mundo já fez isso: imaginar que é um ser de outro planeta e caiu por aqui. O que eu acharia mais esquisito e difícil de entender? Tem vários exemplos, mas um que eu sempre questiono é um hábito típico daqui, do Rio Grande do Sul. O que leva uma pessoa a andar pela rua carregando em uma mão uma garrafa térmica cheia de água e em outra um recipiente arredondado cheio de uma erva amarga? E por vezes uma bolsa de couro de gosto duvidoso a tiracolo? E mais: levar todos esses apetrechos ao local de trabalho? Ao parque? No carro? Acho constrangedor e pouco prático. E o mais estranho disso tudo é que sou gaúcha e gosto de um chimarrão, desde que alguém o faça, carregue e eu só tenha o trabalho de tomar quando chega minha vez.

GRINGOLÂNDIA

Pergunta da minha filha, hoje: Mãe, de que país é o Gringo?
Gringo é o "faz-tudo" lá de casa, que no momento está pintando o apê.
Ele nasceu no interior de Carlos Barbosa (se é que isso existe) e fala com um sotaque italiano-da-colônia tão carregado, mas tão carregado, que às vezes nem se entende bem o que ele diz. Hoje mesmo, ao falar com o vendedor da loja onde autorizei a compra do material, na tentativa de me identificar e liberar a tinta, não sei como ele pronunciou meu nome. O que sei é que além de não conseguir comprar nada, ainda fui chamada pelo vendedor, que depois me ligou pra esclarecer a confusão, de Dona Gerusa. Em tempo: pra quem não sabe, meu nome é Alessandra.

INÍCIO DO FIM

Quando se espera muito tempo por algo, sabendo que um dia vai acontecer, mas sem ter certeza de quando será, tem momentos em que a gente quase esquece que as coisas vão mudar. E tem outros em que dá um desânimo pela demora. Dá para comparar com sensação de fome, que quando chega num ponto tal, ela até passa, de tão grande que era. Até que um dia a coisa se define. Aleluia! Como já levou tanto tempo, é difícil até de acreditar. E de se acostumar, mesmo que seja uma situação melhor e já prevista.
Se eu acreditasse que ano novo = vida nova, diria que o meu 2008 chegou um pouco mais cedo.

DIVERSÃO

Juntar na mesma frase o Pedro Bial, o miojo de camarão e o toddynho napolitano e ainda me fazer quase perder o ar de tanto rir, só mesmo a Greice Gianoukas e sua turma, do Terça Insana. Isso que eles tem shows bem melhores do que o que assisti ontem, mas mesmo assim, valeu. Rir de verdade é uma das melhores coisas da vida. Boa segunda-feira pra todos.