quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

PALMAS PRA ELES

Ainda no assunto Oscar, tirei o chapéu pro pessoal da Academy Awards. Agora posso falar e opinar com propriedade, já que ontem finalmente assisti o filme ganhador do grande prêmio.
Confesso que ainda estou assimilando o filme e suas estranhezas, típicas de irmãos Cohen. Hilárias. Absurdamente cotidianas. Esquisitices que beiram a loucura. Muito bom.
Tommy Lee Jones impagável. Javier Bardem, como sempre, perfeito.
O que me espanta (positivamente) é aquele pessoal de Los Angeles reconhecer tudo isso e entregar a estatueta pra eles.
Brabo mesmo é ouvir os comentários do público após a sessão.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ihhh, vamos ter que discordar sis. Achei o filme no mínimo sofrível. Roteiro confuso, pra quê o papel do Woody Harrelson, cadê o dinheiro, qual o propósito de todos eles? Nenhum, o Lewellin sequer mereceu uma cena mostrando sua morte, ele que aparentava ser o anti herói. E o Tommy Lee Jones?realmente ótimo, sonho besta pra caralho. O pior dos Cohen, estatueta equivocada, filmeco.

ale disse...

Também não entendi o porque do Woody Harrelson. Mas aí é que tá, a confusão é intencional, yo creo. Dei muitas gargalhadas nas falas do Tommy Lee. E o pior é que era só eu, um silêncio total no cinema...

venuss disse...

Eu vi o filme logo na estréia e confesso que saí meio incomodada do cinema. Adorei Fargo, acho uma obra incrível dos Cohen, redondinha (se é que dá pra chamar uma obra deles de redondinha, mas o que quero dizer é que não tem nada pra tirar nem pôr), mas no Onde os fracos não têm vez, achei muita coisa desnecessária no meio do caminho. Não é dos meus preferidos.
Mas é louvável a Academia se dobrar a um filme desses, isso é.