Assim como não consigo ouvir Telhados de Paris, do Nei Lisboa sem chorar, olho no olho com criança me causa o mesmo efeito. Sempre.
Dependendo da época e do nível da minha sensibilidade, posso apenas encher o olho ou encher um balde: de lágrimas.
Agora, trocar um olhar com um bebê de quatro meses muito fofo e ele abrir um sorrisão babado, mostrando uma boca sem nenhum dente, num dia como hoje é praticamente um teste de resistência.
Mas o bom disso é que depois de derrubar lágrimas, dá uma sensação de esperança, que só criança desperta. E vontade de sorrir, babando.
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