Vou falar sobre o óbvio: o centro de Porto Alegre é imundo, cheio, muito cheio de gente atirada pelas ruas. Isso não é de hoje, mas a situação está cada vez pior.
E num domingo parece que a coisa se agrava ainda mais, já que fica tudo mais visível, sem aquele aglomerado de pessoas caminhando pra lá e pra cá. E o estado de miséria e abandono ganha destaque.
Fui conferir a exposição File, no Santander Cultural, que fica no centro. No trajeto até lá pude perceber esse cenário deprimente e assustador.
A exposição é ótima, mas voltei pra casa um pouco triste, ao ver aquela gente com aquela vida (?) indigna, ao ouvir uma briga de um suposto casal, onde de dez palavras, nove eram quase impronunciáveis de tão obscenas, ao ter que desviar de corpos jogados na calçada, e por aí vai.
Me senti numa terra de ninguém. Espero que uma próxima prefeitura consiga fazer alguma coisa por esses "alguéns". E por nós todos, cidadãos porto-alegrenses.
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4 comentários:
bah, morro de medo de ir pro centro em domingo. Aquilo vira terra de ninguém.
bj pra ti!
Sinto muito.
Sei que não é solução mas..arrumem as malas e venham pra cá.
Nobody´s land!
Sim, disseste bem: uma PRÒXIMA prefeitura. Porque esta é que nem o Coelho da Páscoa: não existe e tudo que se diz dela é bizarro.
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